terça-feira, 5 de maio de 2009

A história é verdadeira!



Um desempregado desloca-se ao Centro de Saúde da área de residência e dirige-se ao balcão de atendimento para ser atendido. Desculpem, para ser, supostamente, bem atendido.

Desempregado: - Boa tarde!

Do outro lado não obtém resposta. No entanto prossegue.

- Gostaria de marcar uma consulta para o meu médico de família e queria, também, alterar os meus dados porque agora estou desempregado.

A senhora, com ar de mal disposta e com cara de poucos amigos, responde:

- Se quiser pode esperar mas terá que ir para vaga porque o seu médico só pode atender um máximo de 10 doentes por dia, portanto só a atende se quiser. Quanto ao cartão pode vir levantá-lo daqui a duas semanas.

O desempregado pensou: "2 SEMANAS?"

Mas qual não é o espanto quando um senhor ao lado se dirige ao balcão e pede, também, para lhe actualizarem o cartão. Tentem adivinhar a resposta que foi dada.

2 SEMANAS!, devem pensar os caros leitores. MAS NÃO!

- 1 MÊS! Pois é. Para tratar do mesmo serviço, existem dois prazos diferentes.

PORQUÊ?

Bem, só para terminar a história...O desempregado acabou por ser atendido pelo médico muito tempo depois. Valeu a "boa vontade" do senhor doutor que não deve estar a ganhar assim tão pouco para atender apenas 10 pacientes.

Pontos a rever!

Um médico de família só pode atender 10 pacientes por dia?

Porque é que algumas funcionárias públicas têm tão mau humor? As pessoas que elas atendem fizeram algum mal? Se calhar era melhor essas funcionárias não terem também um emprego e serem tratadas com a arrogância com que elas tratam os outros. Dessa forma talvez reparassem no quanto, por vezes, fazem uma pessoa sentir-se mal.

Porque é que as pessoas, para as mesmas questões levam respostas diferentes?

Quem conseguir que me responda a algumas questões!

Assim vai a nossa saúde!

PS:

Deixo um conselho: Tenham cuidado para não ficarem doentes tarde de mais. Podem correr o risco de serem o 11º paciente e dependerem da boa-vontade do médico que os poderá atender, ou não.

2 comentários:

Nuno Lopes disse...

Infelizmente isto é a realidade no nosso País, em qualquer lado é assim, nas finanças, na câmara, ou ate mesmo na caixa geral é assim. Os funcionários públicos que se calhar tem mais motivos para sorrir, pois tem o emprego assegurado não o fazem e são antipáticos, arrogantes, e as vezes tem uma piadinha seca.
Mas amigo Álvaro, estamos em Portugal, e este o País que temos.

Anónimo disse...

álvaro, os meus cumprimentos. Desde já os meus parabéns pelo excelente blog e os temas abordados, sinal de que em Fão há mais massa cinzenta do que o que se pensa. Quanto ao post da história verdadeira, deixo-te aqui uma outra:
Dirigi-me a uma repartição de finanças na área metropolitana do porto. fui atendido por um funcionário que tinha um discurso arrogante. Perguntou-me quem eu era e respondi verbalmente. O indivíduo de imediato introduziu o meu nome no computador e de vive voz, para quem quis ouvir disse-me que achava estranho eu ir áquela repartição sendo eu de Fão. E outras coisas mais as quais me abstenho agora de referir. Posso apenas dizer que tomei as devidas diligências para que se evitem este tipo de situações. No meio deste episódio, uma outra funcionária que estava numa secretária disse-me o seguinte: Quando o senhor vier cá, venha antes da parte da manhã pois que este senhor, ao fim de almoço está sempre alcoolizado e é difícil lidar com ele.
fiquei sem saber se havia de rir ou chorar. Tenho o maior apreço e respeito pelos funcionários públicos. Considero-os, em geral, competentes. Mas há gente para tudo em todo o lado. Não se exije que tenham sorrisos pepsodent mas tão só que não tratem mal as pessoas, sejam competentes e no caso concreto, que se abstenham de violar as normas internas da própria repartição, no mínimo.. Um abraço. Marco Martins